O Clostridium botulinum, bactéria que causa o botulismo produz sete neurotoxinas diferentes, os sorotipos A, B, C, D, E, F e G. Todas as preparações utilizadas para fins estéticos no Brasil são derivadas do sorotipo A, e nenhuma delas apresenta os sete sorotipos, com isso o seu uso tem um baixo potencial de desenvolvimento de reações adversas, sendo esse atualmente o procedimento estético mais realizado em todo o mundo.
O uso médico começou em 1950, no tratamento de estrabismo e observou-se a diminuição das ruguinhas ao redor dos olhos nos pacientes que faziam uso dessa substância, o que abriu um enorme campo para o uso cosmético com o descobrimento de um número cada vez maior de formas de utilização.
É importante uma boa avaliação dos pacientes para se traçar o seu plano individualizado de tratamento, pois cada pessoa tem uma forma de movimentar seus músculos, fazendo as mais variadas rugas de expressão. É também necessário que haja um tratamento de manutenção para a permanência dos efeitos.
O uso cosmético requer uma compreensão detalhada da anatomia facial e da técnica de aplicação, além de um bom conhecimento das características da toxina que será utilizada. Existe a possibilidade de algumas complicações, mas nunca houve nenhum caso de botulismo ou sequelas significativas a longo prazo com o uso dessas substâncias.
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